O prefeito Nicoli foi acompanhar o desenvolvimento do programa na escola municipal
Adotado em Santa Carmem, o Programa Um Computador por Aluno - PROUCA, foi concebido ainda no governo Lula e tem como objetivo ser um projeto educacional utilizando tecnologia e inclusão digital, além de promover o adensamento da cadeia produtiva comercial no Brasil.
Previsto para ser implantado na primeira etapa em poucos municípios do País, Santa Carmem foi o único contemplado em Mato Grosso: cada um dos 791 alunos, do primeiro ao nono ano, da Escola Municipal Selvino Damian Preve já recebeu um computador “para ser empregado como um novo e avançado instrumento de auxílio ao ensino e à aprendizagem”, afirmou orgulhoso o prefeito Alessandro Nicoli, em visita nesta semana à escola e, particularmente, para acompanhamento do programa.
Da mesma forma, os professores carmenses já foram treinados e habilitados pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) em como utilizar essa ferramenta no dia-a-dia das salas de aula, além das orientações para que os alunos continuem o processo de aprendizagem em suas casas (em Carmem, avisa a zelosa diretora da Escola Municipal, Marinês Alves, “apenas a partir do terceiro ano os alunos levam o computador para casa, porque os pequenos ainda não têm idade para zelar pelo equipamento”).
A secretária municipal de Educação, professora Marli Alexandre, também revela-se empolgada com a implantação do programa em Carmem: “nós ainda estamos iniciando um projeto que é inovador, mas os resultados positivos já são visíveis em vários sentidos e direções”.
E como não poderia ser diferente, o programa vem causando muita empolgação entre os alunos – principalmente entre aqueles mais novos. Na classe do 5º. anos, por exemplo, a pequena Maísa dos Santos, 9 anos, não se continha. Sem disfarçar que também usava o computador apenas para jogar, ela foi direta: “eu estou usando principalmente para fazer pesquisas aqui na sala de aula e em casa”.
Foi o que também afirmou Vanílson de Oliveira, 12 anos, que mora na rua Raposo Tavares e, no seu jeito simples e tímido, se declarou um apaixonado pelo novo instrumento de diversão e aprendizagem.
Jaillani Morais, da mesma turma, disse que utilizou o computador recentemente para “estudar o rio São Francisco, a nascente dele e a foz, mas também aproveitei para aprender gramática nas aulas de português”.
Com 34 anos de Santa Carmem, a professora Juraci Neris ouvia também orgulhosa os depoimentos de seus pequenos alunos e se convencia de que, apesar de vários problemas e dificuldades, o ofício de ensinar ainda continua sendo cativante no Brasil – e em Santa Carmem.
O professor Adenílson Gomes, 43, ressalta que tem utilizado o computador como ferramenta para o ensino de matemática – uma disciplina que costuma assustar boa parte dos alunos no sistema convencional. A aluna Eloísa Gomes tem 11 anos e é sua filha: “o computador me ajuda muito, principalmente na aula de Filosofia, uma disciplina que eu gosto muito e é importante para a nossa formação”.
O que é o “Um Computador por Aluno”
O projeto “Um Computador por Aluno” foi apresentado pela primeira vez ao governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial em Davos - Suíça, em janeiro de 2005. O então presidente Lula não só se encantou com a proposta como instituiu um grupo interministerial para planejar sua implantação em todo o território nacional.
Após reuniões com especialistas brasileiros, decidiu-se pela utilização pedagógica intensiva das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) nas escolas, em parceria com a FacTI (Fundação de Apoio à Capacitação em Tecnologia da Informação) – e FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos).
Como funciona?
Inicialmente optou-se pelo fornecimento de 150.000 laptops educacionais a aproximadamente 300 escolas públicas selecionadas nos estados e municípios.
Cada escola recebeu então os laptops para alunos e professores, infraestrutura para acesso à internet, capacitação de gestores e professores no uso da tecnologia.
A decisão – já renovada pela presidente Dilma Rousseff – é agora estender o programa para todas as escolas do Brasil.
Previsto para ser implantado na primeira etapa em poucos municípios do País, Santa Carmem foi o único contemplado em Mato Grosso: cada um dos 791 alunos, do primeiro ao nono ano, da Escola Municipal Selvino Damian Preve já recebeu um computador “para ser empregado como um novo e avançado instrumento de auxílio ao ensino e à aprendizagem”, afirmou orgulhoso o prefeito Alessandro Nicoli, em visita nesta semana à escola e, particularmente, para acompanhamento do programa.
Da mesma forma, os professores carmenses já foram treinados e habilitados pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) em como utilizar essa ferramenta no dia-a-dia das salas de aula, além das orientações para que os alunos continuem o processo de aprendizagem em suas casas (em Carmem, avisa a zelosa diretora da Escola Municipal, Marinês Alves, “apenas a partir do terceiro ano os alunos levam o computador para casa, porque os pequenos ainda não têm idade para zelar pelo equipamento”).
A secretária municipal de Educação, professora Marli Alexandre, também revela-se empolgada com a implantação do programa em Carmem: “nós ainda estamos iniciando um projeto que é inovador, mas os resultados positivos já são visíveis em vários sentidos e direções”.
E como não poderia ser diferente, o programa vem causando muita empolgação entre os alunos – principalmente entre aqueles mais novos. Na classe do 5º. anos, por exemplo, a pequena Maísa dos Santos, 9 anos, não se continha. Sem disfarçar que também usava o computador apenas para jogar, ela foi direta: “eu estou usando principalmente para fazer pesquisas aqui na sala de aula e em casa”.
Foi o que também afirmou Vanílson de Oliveira, 12 anos, que mora na rua Raposo Tavares e, no seu jeito simples e tímido, se declarou um apaixonado pelo novo instrumento de diversão e aprendizagem.
Jaillani Morais, da mesma turma, disse que utilizou o computador recentemente para “estudar o rio São Francisco, a nascente dele e a foz, mas também aproveitei para aprender gramática nas aulas de português”.
Com 34 anos de Santa Carmem, a professora Juraci Neris ouvia também orgulhosa os depoimentos de seus pequenos alunos e se convencia de que, apesar de vários problemas e dificuldades, o ofício de ensinar ainda continua sendo cativante no Brasil – e em Santa Carmem.
O professor Adenílson Gomes, 43, ressalta que tem utilizado o computador como ferramenta para o ensino de matemática – uma disciplina que costuma assustar boa parte dos alunos no sistema convencional. A aluna Eloísa Gomes tem 11 anos e é sua filha: “o computador me ajuda muito, principalmente na aula de Filosofia, uma disciplina que eu gosto muito e é importante para a nossa formação”.
O que é o “Um Computador por Aluno”
O projeto “Um Computador por Aluno” foi apresentado pela primeira vez ao governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial em Davos - Suíça, em janeiro de 2005. O então presidente Lula não só se encantou com a proposta como instituiu um grupo interministerial para planejar sua implantação em todo o território nacional.
Após reuniões com especialistas brasileiros, decidiu-se pela utilização pedagógica intensiva das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) nas escolas, em parceria com a FacTI (Fundação de Apoio à Capacitação em Tecnologia da Informação) – e FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos).
Como funciona?
Inicialmente optou-se pelo fornecimento de 150.000 laptops educacionais a aproximadamente 300 escolas públicas selecionadas nos estados e municípios.
Cada escola recebeu então os laptops para alunos e professores, infraestrutura para acesso à internet, capacitação de gestores e professores no uso da tecnologia.
A decisão – já renovada pela presidente Dilma Rousseff – é agora estender o programa para todas as escolas do Brasil.